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Acaso ou desígnio?

Depois de trabalhar até tarde, meu amigo estava exausto. Entrou no seu carro e deu início à longa viagem para o colégio que freqüentava. Estava dirigindo por uma estrada pouco movimentada quando o cansaço o venceu, e seu carro mergulhou nas águas de um rio à beira da estrada. Sobreviveu ao desastre com ferimentos graves. Com os nervos na parte inferior da espinha dorsal atingidos, não podia mais controlar suas pernas. Estava destinado a uma cadeira de rodas para o resto da vida.

A recuperação levou longo tempo. Felizmente, meu amigo não era uma pessoa comum. Não permitiria que seu grave problema fizesse dele um fardo para a sociedade. Decidiu ser um auxílio para os outros e, apesar de todos os obstáculos que enfrentava, terminou a faculdade. Sua personalidade simpática, perseverança e dedicação a Deus o ajudaram em sua carreira de professor, editor, capelão e pastor. Muitos foram abençoados por sua afabilidade e compreensão. Infelizmente, suas pernas continuaram a deteriorar-se, a ponto de terem de ser amputadas.

Partes interdependentes1

O problema do meu amigo ilustra como as várias partes de um organismo vivo são dependentes umas das outras. Podemos ilustrar isso num nível mais simples. Se temos um músculo que move um osso numa perna, esse músculo não vai funcionar a menos que um nervo vá ao músculo para ativá-lo. Mas nem o músculo nem o nervo funcionarão, a menos que haja um sistema no cérebro para controlar a atividade do músculo. O mecanismo controlador no cérebro envia impulsos através do nervo para fazer o músculo contrair-se e mover o osso. As três partes, o músculo, o nervo e o mecanismo controlador são exemplos de interdependência. Precisam um do outro a fim de funcionar. São sistemas nos quais nada funciona, a menos que tudo funcione. Alguns cientistas chamam tais sistemas de «complexidade irredutível».2 O termo complexidade aplica-se a sistemas cujas várias partes estão em relação umas com as outras. Sistemas com partes interdependentes são abundantes em todos os seres vivos, e são em geral muito mais complexos do que o exemplo simples mencionado acima. Em nosso corpo temos de 50.000 a 100.000 espécies diferentes de enzimas. A maioria dessas enzimas governa mudanças químicas relacionadas com outras mudanças químicas operadas por outras enzimas. Representam um vasto repertório de partes interdependentes.

O caráter aleatório das mudanças evolutivas

Se 20 crianças forem soltas numa loja de brinquedos, algo vai acontecer. Certamente, o estoque bem organizado de brinquedos vai-se tornar menos organizado. Quanto mais tempo as crianças se divertirem na loja, tanto mais embaralhado o estoque ficará. Seres ativos tendem a misturar-se.

A tendência de as coisas se tornarem remexidas na natureza é contrária à evolução, que postula mudanças de moléculas distribuídas de modo aleatório, organizando-se em formas vivas «simples» as quais, embora pequenas, são na verdade altamente organizadas. Assume-se que a evolução tenha formado organismos muito mais complexos, com tecidos e órgãos especializados que incluem flores, olhos e cérebros.

Alguns evolucionistas sugerem que a auto-organização ocasional de matéria simples, como é vista na formação de um cristal de sal, ou os raros desenhos ondulados que às vezes se formam quando substâncias químicas se infiltram através de um sólido, poderia ser o modelo para a auto-organização da matéria em seres vivos. Mas há uma vasta distância entre simples cristais e as complexidades de sistemas vivos. O desenvolvimento de complexidades funcionais interdependentes é contrário à tendência da natureza para a desorganização. Este é um dos maiores problemas com a teoria da evolução.

Os evolucionistas geralmente enfatizam a mudança aleatória ocasional no mecanismo hereditário de um organismo (DNA). Tais mudanças, chamadas mutações, combinadas com a seleção natural, são consideradas como a base para o progresso evolucionário. Mas tais eventos aleatórios tendem usualmente a misturar as coisas, não organizá-las. Nem mutações aleatórias nem a seleção natural têm a visão de planejar com antecedência, de modo a guiar o processo evolutivo ao desenvolvimento gradual de sistemas com partes interdependentes. Ademais, as mutações são quase sempre nocivas aos organismos vivos. A estimativa de uma mutação favorável em mil é o máximo que se pode atribuir à evolução. Tratando-se de sistemas complexos com partes interdependentes, apenas uma pequena mudança (mutação) pode fazer com que todo o sistema deixe de funcionar. É como cortar os nervos das pernas do meu amigo; as pernas ficaram inteiramente arruinadas. Igualmente, é mais fácil arruinar um relógio do que fazer um. Poucos negariam que há uma tendência para a desorganização na natureza. A evolução naturalista precisa explicar o oposto.

Seleção natural: um problema para a evolução

Charles Darwin desenvolveu o conceito da seleção natural. Observou que há variações em organismos vivos. Há também excesso de reprodução da prole, o que resulta em escassez de alimento e espaço; segue-se que há competição pela sobrevivência. Darwin propôs que somente os mais aptos entre as novas variedades de organismos sobreviveriam, e eles por sua vez produziriam uma prole igualmente apta. Assim, o mais apto sobrevive pelo processo chamado de seleção natural.

Este mecanismo é freqüentemente usado para explicar o progresso evolutivo, apesar da tendência da natureza para a desorganização. Embora pareça que a seleção natural funcione na natureza como meio de eliminar os organismos fracos ou as aberrações, enfrenta um grande problema quando se trata de evolução de sistemas interdependentes, os quais representam a maioria de tudo que vive.

O fato de meu amigo ter suas pernas amputadas ilustra um problema básico enfrentado pelo modelo darviniano de seleção natural. Estruturas inúteis podem ser impedimentos incômodos. Como regra geral, passamos melhor sem elas. O problema para a evolução é que muitas partes de órgãos ou sistemas em evolução seriam impedimentos inúteis, até que todas as partes interdependentes evoluíssem. Até então, os organismos se dariam melhor sem essas partes extras, e a seleção natural tenderia a eliminá-los. Somente depois que todas as partes necessárias interdependentes estivessem presentes, poderiam essas partes funcionar e assim prover qualquer razão para a sobrevivência pelo processo de seleção natural.

Se a evolução fosse real, esperaríamos ver amostras de novos órgãos ou sistemas tais como pernas, olhos, fígados se desenvolvendo, ou novas espécies de órgãos tentando desenvolver-se nestes organismos que ainda não os produziram. Contudo, ao contemplarmos mais de um milhão de espécies que têm sido identificadas na superfície da Terra, não vemos nenhuma. Esta é uma objeção séria ao conceito da evolução. Num contexto mais amplo, a questão é: Como podem mutações aleatórias prejudiciais, que não têm capacidade de previsão, produzir gradualmente sistemas biológicos complexos que não têm valor para a sobrevivência até que todas as partes interdependentes estejam presentes? Se a evolução pudesse explicar este problema, deveríamos achar muitos órgãos e sistemas novos no processo de evolução, mas não existem.

A longa procura por um mecanismo evolucionário

Tem havido uma longa e árdua busca de um mecanismo evolucionário plausível que produza vida organizada complexa. Contemplemos brevemente os dois últimos séculos de pesquisa. Um sumário é apresentado na Tabela 1.

Lamarquismo. O cientista francês Chevalier de Lamarck (1744-1829) concebeu um mecanismo evolutivo baseado em sua lei de uso e desuso. Ele propôs que o uso de um órgão acentuava seu desenvolvimento, e que esta melhoria era passada à geração seguinte. Por exemplo: animais como o veado, precisando alcançar folhas nos galhos mais altos de uma árvore adquiririam, depois de esticar seus pescoços por muitas gerações, pescoços mais longos e finalmente apareceriam como girafas. De modo semelhante, ele declarou que se o olho esquerdo de crianças fosse removido por um certo número de gerações, finalmente haveria indivíduos nascidos só com o olho direito.

Anos mais tarde, o evolucionista alemão August Wiseman demonstrou o erro de Lamarck. Cortou as caudas de centenas de ratos durante muitas gerações. Os ratos, não obstante, continuaram a produzir prole com rabos de tamanho natural. Concluiu que esta série de experimentos provara que não há herança de características adquiridas durante a vida de um indivíduo.

Darvinismo. Darwin propôs a seleção natural (descrita acima) como um mecanismo evolutivo. Darwin também enfatizou a teoria geral da evolução de todos os organismos, desde os mais simples até aos mais complexos. Neste processo, ele enfatizou a importância de mudanças diminutas, um conceito que foi logo contestado.

Logo depois da publicação (1859) do livro de Darwin, Origin of Species, muitos cientistas aceitaram a idéia geral da evolução. Contudo, muitas das idéias de Darwin foram contestadas então e ainda estão sendo contestadas hoje. O historiador da biologia Charles Singer afirma, com a maior naturalidade, que os argumentos de Darwin «são freqüentemente falaciosos».3 Entre as críticas mais sérias está a falta de valor, para a sobrevivência, de pequenas mudanças que não são úteis a menos que possam funcionar num todo complexo que ainda não evoluiu. Darwin preocupou-se com a evolução do olho, que tem bom número de sistemas com partes interdependentes. Ele sugeriu que a seleção natural era a resposta ao problema, mas não tratou do problema das partes interdependentes.

O conceito da «sobrevivência do mais apto» também tem sido severamente criticado, às vezes injustamente. Contudo, a sobrevivência do mais apto não demonstra evolução, como às vezes se pensa. O conceito não pode ser testado facilmente, o que não quer dizer que seja falso. Mas obviamente o mais apto sobrevive, quer evolua por si mesmo, quer seja criado por Deus. A despeito destas falhas, a idéia básica de Darwin é apoiada por muitos evolucionistas.

Mutações. O biólogo holandês Hugo de Vries (1848-1935) contestou vigorosamente a idéia de que pequenas mudanças propiciavam o mecanismo evolucionário básico. Ele argumentava que estas pequenas mudanças nada significavam, e que seriam necessárias mudanças maiores, chamadas mutações, como resposta ao ambiente. De Vries encontrou apoio para suas opiniões nas cercanias de Amsterdam, Holanda, onde a prímula importada da América tinha-se tornado silvestre e alguns espécimes ficaram anões. Ele considerava esta mudança como uma mutação.

De Vries conduziu experimentos cruzando milhares de plantas, e notou mudanças maiores, que ele atribuiu a mutações. Ele cria que estas «novas formas» eram degraus num longo processo evolucionário. Infelizmente para a teoria de Vries, as mudanças que ele notou eram apenas o resultado de combinações de traços já presentes na constituição genética das plantas, e não novas mutações.

Ainda assim, o conceito de mutações, que representam nova informação hereditária, tornou-se aceito, em grande parte pelo trabalho do norte-americano T. H. Morgan. Em experimentos com moscas de frutas, Morgan achou novas mudanças permanentes que são transmitidas de uma geração para a seguinte. Contudo, as mudanças observadas eram em grande parte degenerativas, em vez de progressivas, incluindo perda de asas, pêlos e olhos.

Muitas mutações não prejudiciais seriam requeridas para produzir uma única estrutura útil. O problema é como fazer com que estes eventos raros ocorram simultaneamente num organismo, a fim de produzir uma estrutura funcional que pudesse ter algum valor para a sobrevivência. O zoólogo francês, Pierre P. Grassé, que sugere outro mecanismo evolucionário, abriga algumas das mesmas preocupações e afirma: «Não importa quão numerosas, as mutações não produzem espécie alguma de evolução».4

Síntese moderna. Ao se desenvolver o pensamento evolucionista no começo do século 20, diversos estudiosos influentes transferiram o foco das mutações de volta à seleção natural. Os proponentes mais importantes foram S. S. Chetverikov na Rússia, R. A. Fisher e J. B. S. Haldane na Inglaterra e Sewall Wright nos Estados Unidos. Desta vez, a ênfase era sobre o processo de evolução dentro de populações de organismos, e não de organismos individuais.

A síntese moderna combinou os esforços de evolucionistas brilhantes, incluindo Theodosius Dobzhansky, da Columbia University, Sir Julian Huxley na Inglaterra, Ernst Mayr e George Gaylord Simpson na Universidade de Harvard. O conceito foi dominante de 1930 até por volta de 1960. O nome de «síntese moderna» originou-se com Huxley,5 o neto de Thomas Huxley, o grande promotor de Darwin.6 Basicamente, ele sintetiza a variação por mutações com o conceito de Darwin de seleção natural pela sobrevivência do mais apto no que se aplica a populações.

Muitos dos líderes da síntese moderna enfatizaram que, pelo acúmulo de mudanças relativamente pequenas, poder-se-iam produzir as mudanças maiores necessárias para os importantes passos evolucionários, como a mudança de um animal do tipo da lagarta para uma tartaruga. Contudo, o mecanismo básico para o progresso evolucionário complexo permaneceu sem solução. A síntese moderna pode ter sido mais uma atitude de triunfalismo do que uma síntese precisa.

Entrementes, as vozes inquietantes do paleontologista Otto Schindewolf na Alemanha e do geneticista Richard Goldschmidt nos Estados Unidos eram sistematicamente ignoradas. Em contraste com as mudanças diminutas de Darwin e as mutações relativamente pequenas sugeridas pelos arquitetos da síntese moderna, ambos estavam propondo grandes e rápidas mudanças e diferentes mecanismos. Schindewolf, familiarizado com fósseis, sugeria saltos rápidos para transpor as grandes lacunas entre os tipos fósseis maiores. Goldschmidt, que era professor de genética na Universidade da Califórnia em Berkeley, discordava inteiramente da idéia de que pequenas mudanças dentro das espécies podiam acumular-se lentamente e produzir mudanças evolutivas maiores. Ele considerava os estágios intermediários inúteis para a sobrevivência e sentia que não seriam favorecidos pela seleção natural. Entre os exemplos que ele cita, estavam a formação de uma pena, a segmentação da estrutura do corpo como é observada em insetos, o desenvolvimento dos músculos, o olho composto dos caraguejos, etc. Goldschmidt e Schindewolf levantaram importantes objeções e logo, para um bom número de evolucionistas, a síntese moderna não mais parecia sustentável. O embriologista sueco Soren Lovtrup, que apóia a evolução, declara: «E hoje a síntese moderna — neo-Darvinismo — não é uma teoria, mas um leque de opiniões, nas quais cada uma a seu modo procura vencer as dificuldades apresentadas pelo mundo dos fatos».7

Período de diversidade. Logo surgiram novas idéias sobre a evolução, algumas delas bem especulativas. Descobertas recentes, especialmente em biologia molecular e genética, indicavam que os conceitos genéticos mais velhos e simples não mais eram válidos. Tudo isso contribuiu para uma diversidade de pensamento que prevalece até ao presente. Este estágio — que pode ser designado coletivamente como o período de diversidade — representa uma coleção de idéias novas e freqüentemente conflitantes. Giram em torno de várias questões básicas, tais como: (1) Pode-se identificar as relações evolutivas dos organismos? Alguns têm argumentado que o único modo para se dizer se dois organismos são realmente relacionados evolutivamente é se têm características semelhantes mas únicas [sinapomorfias]. Dificilmente se encontram tais caraterísticas. (2) São essas mudanças evolutivas graduais ou súbitas? Alguns sugerem súbitas, mas bem pequenas; mudanças refletidas em parte do registro fóssil (modelo de equilíbrio pontuado). Estas pequenas mudanças súbitas não resolvem o problema das lacunas maiores no registro fóssil, tais como as que se acham entre filos de animais e divisões de plantas. (3) É a seleção natural importante para o processo evolucionário? Certo número de evolucionistas está sugerindo que há mutações neutras que eles consideram muito importantes no processo evolucionário. Uma vez que estas mutações são neutras, não estão sujeitas à influência da seleção natural. (4) Como é que a complexidade evolui? Alguns estudos feitos com computador têm atacado o problema, mas os biólogos criticam essas tentativas como muito simplistas. Os sistemas biológicos são muito complexos, e pouco sabemos de muitos deles.

Nas duas últimas décadas, um número significativo de cientistas que não crêem no relato bíblico da Criação, tem escrito livros criticando a teoria evolucionista, ou grandes aspectos da mesma. A Tabela 2 enumera alguns deles. Em geral, estes cientistas crêem em alguma espécie de evolução, mas admitem problemas sérios. O modelo de Darwin tem sido bastante criticado. Entrementes, a procura de um mecanismo evolutivo continua.

Conclusão

Os cientistas freqüentemente parecem apoiar a evolução. Enquanto em termos gerais concordam que a evolução é um fato, há muito menos consenso quando são considerados detalhes. Algumas das batalhas mais acirradas na biologia evolucionista seguiram-se à síntese moderna. O bem conhecido escritor Tom Bethel enfatiza que «especialmente em anos recentes, os cientistas têm estado a lutar entre si sobre Darwin e suas idéias.»8 Essas disputas são raramente ouvidas, e menos ainda compreendidas pelo público em geral. Há um grande contraste entre as batalhas intelectuais internas da comunidade acadêmica, como se encontra na literatura profissional, e o estilo simples e didático de compêndios e artigos de jornais. Alguma simplificação nos compêndios pode ser útil para facilitar o aprendizado, mas os estudantes deveriam ficar mais conscientes das opiniões diversas no debate evolucionista.

Pode-se apenas contemplar com um grau de respeito os esforços persistentes dos evolucionistas para achar um mecanismo plausível para sua teoria. Sua perseverança é louvável. Uma teoria após outra tem sido proposta ao longo de um período de dois séculos. O fracasso geral levanta uma séria questão: É o pensamento evolucionista mais uma opinião do que dados científicos sólidos? Depois de tão longa e fútil procura de um mecanismo evolutivo, parece que os cientistas evolucionistas deveriam considerar seriamente a criação feita por Deus, descrita na Bíblia. Lá, Deus, como o planejador de tudo, cria várias formas de vida, inclusive seus sistemas complexos com partes interdependentes.
 

Tabela 1
A procura de um mecanismo evolutivo

 

Designação Proponentes principais Características
Lamarquismo
1809-1859
Lamarck O uso causa o desenvolvimento de novas características que podem ser herdadas.
Darvinismo
1859-1894
Darwin, Wallace Mudanças diminutas são causadas pela seleção natural levando à sobrevivência do mais apto.
Mutações
1894-1922
De Vries, Morgan Ênfase sobre maiores mudanças (mutações). Seleção natural não tão importante.
Síntese Moderna (neo-darvinismo)
1922-1968
Chetverikov, Dobzhanski, Fisher, Haldane, Huxley, Mayr, Simpson, Wright Atitude unificada; mudança em populações é importante. Mutações atuadas pela seleção natural.
Período de Diversidade
1968-presente
Eldredge, Gould, Grassé, Henning, Kauffman, Kimura, Lewontin, Patterson, Platnick Multiplicidade de idéias conflitantes. Insatisfação com a Síntese Moderna. Procura de uma causa a complexidade.

Tabela 2
Livros escritos por cientistas que não crêem na Criação, mas criticam vários aspectos da Evolução.

  • Behe, Michael. Darwin’s Black Box: The Biochemical Challenge to Evolution. New York: Free Press, 1996.
  • Crick, Francis. Life Itself: Its Origin and Nature. New York: Simon and Schuster, 1981.
  • Denton, Michael. Evolution: A Theory in Crisis. London: Burnett Books, 1985.
  • Goodwin, Brian. How the Leopard Changed Its Spots: The Evolution of Complexity. New York: Charles Scribner’s Sons, 1994.
  • Hitching, Francis. The Neck of the Giraffe: Where Darwin Went Wrong. New York: Ticknor and Fields, 1982.
  • Hoe, Mae-Wan e Peter Saunders. Beyond Neo-Darwinism: An Introduction to the New Evolutionary Paradigm. London: Academic Press, 1984.
  • Søren Løvtrup. Darwinism: The Refutation of a Myth. London. New York: Croom Helm, 1987.
  • Ridley, Mark. The Problems of Evolution. New York: Oxford University Press, 1985.
  • Shapiro, Robert. Origins: A Skeptic’s Guide to the Creation of Life on Earth. New York: Summit Books, 1986.
  • Taylor, Gordon Rattary. The Great Evolution Mystery. New York: Harper and Row, 1983.
     

Ariel A. Roth (Ph.D., Universidade de Michigan), que atuou como diretor do Geoscience Research Institute e editor de Origins, continua ocupado em pesquisa e publicação. Seu endereço: Geoscience Research Institute; Loma Linda University; Loma Linda, Califórnia 92350; E.U.A.

Notas e referências

1.   Para uma discussão das várias questões abordadas neste artigo, tópicos relacionados e muitas referências na literatura, ver Ariel A. Roth, Origins: Linking Science and Scripture (Hagerstown, Maryland: Review and Herald Publ. Assn., 1998), págs. 80-115, 130-144. O livro logo estará disponível em francês, espanhol, português e russo. Para localizar os vários editores, entre em contato com o autor.

2.   M. J. Behe, Darwin’s Black Box (New York: Free Press, 1996).

3.   C. Singer, A History of Biology to About the Year 1900, 3ª. edição revista (New York: Abelard-Schuman, 1959), pág. 303.

4.   P. P. Grassé, Evolution of Living Organisms: Evidence for a New Theory of Transformation, B. M. Carlson e R. Castro, tradutores (New York: Academic Press, 1977), pág. 88. Tradução de L’Evolution du Vivant.

5.   J. Huxley, Evolution: The Modern Synthesis (London: Harper & Brothers, 1943).

6.   S. J. Gould, «Darwinism and the Expansion of Evolutionary Theory», Science 216 (1982), págs. 380-387.

7.   S. Lovtrup, Darwinism: The Refutation of a Myth (London: Croom Helm, 1987), pág. 352.

8.   T. Bethel, «Agnostic Evolutionists: the Taxonomic Case Against Darwin», Harper’s 270 (February 1985), págs. 49-52, 56-58, 60, 61.


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